Pular para o conteúdo principal

Porque os muçulmanos são os únicos a terem primazia, em Turim

"Que também seja concedido aos cristãos o direito de rezarem juntos”
Após a concessão de uma sala para os muçulmanos, a Diocese de Turim pede um espaço de culto para as outras religiões
Por Redação
Roma, 29 de Julho de 2015 (ZENIT.org)
Após a furiosa polêmica que envolveu a cidade de Turim, com a decisão de dedicar espaços à oração para os muçulmanos, a Diocese tenta fazer a paz, e propõe uma solução mediadora.
Tudo começou durante o Global islamic economy summit, uma mesa redonda sobre moda islâmica e os investimentos no setor, quando a Prefeitura criou um espaço para permitir que os muçulmanos rezassem, com o tapete característico.
Seguiu-se um protesto do Conselho da Lega, com a incursão do conselheiro Fabrizio Rich, que tinha tentado remover o tapete. A sala foi então reconfigurada no salãozinho do Prefeito, Piero Fassino.
"Esperamos que a escolha, pela administração da cidade de Turim, de conceder uma sala de oração para alguns fieis muçulmanos que participam de uma reunião pública seja um sinal da superação daquele bloco ideológico que separa laicidade e vida de fé – lê-se em um comunicado da diocese de Turim – um bloco que até agora tem erguido muros anacrônicos que não reconhecem o valor também civil dos símbolos e das experiências religiosas, das quais a oração é certamente uma das mais importantes"
A diocese expressa, então, a certeza de que “esta escolha será confirmada também quando outras comunidades religiosas reconhecidas na Itália – católica, ortodoxa e protestante, hebraica, budista ou hinduísta... – pedirem legitimamente o usufruto do mesmo tratamento, por ocasião de algum encontro, tanto na Prefeitura como em outras sedes institucionais ou laicas”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...