Não mais
um príncipe
herdeiro,
mas povo.
Não mais
Independência
ou morte!
mas Pão
e paz!
ou ambos!!
Não mais
um grito
histriônico
que ressoa
como lata,
mas um coral
uníssono
por direitos já!
Não mais
seitas
secretas,
mas multidões
expostas
desalentadas..
Há um grito
ainda não
proclamado
escondido
em pequenos
cômodos
sem sonhos.
Um grito
ainda
não
formatado
incubado
à espera
de maturação.
Grito
interior
inconsciente
acovardado
Grito de dor
de ódio
disfarçado,
ainda
incapaz.
Grito
da porta
para dentro
imaginado
entre as dobras
do pensamento.
Este grito
gutural
traz
o arroto
do estômago
vazio,
os calos
das mãos
desocupadas,
o álcool
que aplaca
e mata.
Grito
em gestação
silencioso
e disfarçado.
Grito da igualdade!
João Paulo Naves Fernandes
07/09/2019
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