Os manuscritos
não publicados,
permanecem
sob censura,
aguardando
outra redação.
Sofrem
de dúvidas
pessoais,
indigestas,
aporia aberta,
inconclusa
Não querem ficar
sob observação
do mundo,
escondem-se
de comentários.
Localizam-se
na zona
intermediária,
da inspiração
e a transcrição.
Tornam-se indesejáveis,
sequer recebem nomes
irreconhecíveis
esquecidos em agendas
guardadas em gavetas.
Ficam ali
buscando soluções
desejam nunca
serem descobertos.
Reconhecimento
de que os poetas
também tem
seus dias de fadiga.
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