Estes montes altos
que sobrevivem nas penumbras...
Estas florestas densas
sempre desbravadas...
o despertar dos grilos...
Esta noite que amanhece,
ao passear das mãos...
Este dorme e acorda
não se decide...
essa sensação de novo
no mesmo de sempre...
Essa visita de vida constante...
Este mar bravio sem margem...
Este sonhar sobre a realidade...
Esta calma da noite, absolvida...
Estas pernas que abrem e fecham,
como conchas,
tesouros profundos...
este desejar das marés,
feitiço por terra...
esta sombra que não se assume,
estes olhos acostumando-se à luz.
Estes beijos deixados
à porta de entrada,
este convite para a manhã...
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