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Como está o grau de conscientização do eleitor nos pleitos municipais?

Primeiramente, se abordo o tema da conscientização do eleitor, deve igualmente fazer uma escala de tipo de eleitor, desde o que vende o voto, ou o troca por uma cesta básica ou algo semelhante, passando por aquele que reconhece o candidato pela ajuda prestada no bairro, providenciando transporte para moradores enfermos e outras ajudas semelhantes, e chegando no eleitor que faz a sua escolha por convicção política, seja para candidato de direita, seja para o de esquerda.

No microcosmo da eleição em Taboão da Serra, atípica, porque ali venceu um candidato do PSDB, onde vivenciei 3 meses de campanha de rua, posso afirmar que o voto do favor ainda prevalece imensamente, sendo definitivamente preponderante.

Creio que esta característica vai desaparecendo conforme as campanhas vão ocorrendo nas cidades de maior porte, onde as discussões políticas de cunho ideológico conseguem se expor, por cima das calúnias proferidas com a nítida intenção de ocultar posições ideológicas.

Esta pequena experiência me faz repensar sobre a dificuldade que vivemos em implementar um crescimento da compreensão democrática de vida política, e quanto ainda se vive no obscurantismo político social.

É preciso incentivar a política nas escolas, como matéria de estudo e de prática social de vida, se quisermos tornar a vida política do país mais madura e consolidando conquistas sociais rumo ao socialismo.

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