Às vezes não é fácil negar-se a algo sem parecer
agressivo ou ferir os outros
30.06.2014
Expressar-se da forma adequada e no momento oportuno:
estas são as duas regras de ouro da assertividade,
uma habilidade que nos ajuda a expressar desacordos
sem agredir os outros nem a nós mesmos.
A conduta assertiva oferece a possibilidade de ser
consequentes entre o pensamento e a ação, pois,
por meio dela, aprendemos a negociar, a
expressar-nos fracamente com boas maneiras,
a negar-nos diante de situações que não desejamos.
Também é próprio da conduta assertiva saber
identificar o momento mais propício para
defender os pensamentos pessoais, pois há
circunstâncias em que o melhor a se fazer é
permanecer em silêncio.
Nem passivos nem agressivos: assertivos
Dizer “sim” quando na verdade se quer dizer “não”,
deixar de dar opiniões para não gerar discussões,
ou manifestar uma opinião de maneira inadequada
são condutas que revelam ausência de assertividade.
Portanto, existem dois extremos: a passividade
e a agressividade.
A conduta passiva está ligada à baixa autoestima.
Em geral, estas pessoas não estão satisfeitas
consigo mesmas e, por isso, não conseguem dizer
aos outros o que pensam ou sentem. A insegurança,
a evasão para a tomada de decisões e o temor
de assumir responsabilidades são as características
predominantes.
Por outro lado, existe uma conduta com tendência
à agressividade, na qual predomina um comportamento
ofensivo que costuma ferir os outros. Esta situação,
por razões óbvias, acaba afastando as pessoas,
mas também pode provocar agressividade nelas.
A manipulação e o desejo de conseguir o que se
quer para proveito pessoal, a qualquer custo, são
características próprias deste perfil. A dificuldade
de autocontrole está na raiz do problema.
O meio-termo seria a assertividade, que desenvolve
a capacidade de expressar livremente sentimentos,
ideias, pontos de vida, instaurando o respeito
como ponto de partida, o que permite estabelecer
relações sociais saudáveis e harmônicas.
Assertividade em nossas relações
Esta habilidade pode ser aplicada a diversos âmbitos
da vida cotidiana:
Assertividade na educação dos filhos: consiste em
desenvolver a destreza para manter-se firmes diante
das decisões ou ações educativas que se aplicam
aos filhos, em especial aquelas que não são do seu agrado, como os limites, normas e consequências de um mau comportamento.
Igualmente, a autoridade assertiva se baseia na
capacidade de negar aos filhos o que possa prejudicar
seu futuro próximo ou imediato, e – o mais importante –
manter-se nesta posição, apesar das caras feias
ou tentativas de manipulação.
O bom exemplo dado pelos pais, bem como a
coerência entre o que dizem e fazem, são pontos
essenciais desta conduta. Ter autoridade sobre
os filhos, dar-lhes segurança e autonomia são
práticas assertivas.
Assertividade no casamento: a boa comunicação
entre o casal, a possibilidade de negociação entre
os gostos individuais para torná-los coletivos, as
decisões conjuntas, a forma de dizer o que não
agrada o outro ou o que pode melhorar, assim como
elogiá-lo, são exemplos claros deassertividade na
convivência dos cônjuges.
Assertividade no trabalho: dentro das organizações,
é necessário desenvolver esta faculdade, tanto
nos altos níveis hierárquicos com relação aos mais
baixos, quanto no sentido contrário. Buscar a
forma adequada de sugerir ao chefe algo que
poderia ser melhor ou propor-lhe novas ideias
fazem parte de uma comunicação assertiva.
Quanto ao trato dos chefes com relação aos
subordinados, precisa ser cálido, não grosseiro,
e as funções devem ser transmitidas com
cordialidade e respeito.
Assertividade nas relações interpessoais (amizades):
no caso dos adolescentes ou jovens, que sentem
a pressão do grupo e a necessidade de
aprovação externa, a assertividade cumpre
uma importante missão.
Muitas vezes, apesar de saber que usar drogas
ou ter uma vida promíscua são condutas prejudiciais,
os adolescentes acabam cedendo devido à
incapacidade de expressar seus pontos de vista
contrários à insinuação oferecida.
Portanto, dizer “não” nestas circunstâncias críticas
faz que as pessoas tomem as melhores
decisões, em momentos que marcarão o
resto das suas vidas.
A assertividade pode ser aprendida e
desenvolvida, basta ter disposição para vivê-la
na convivência diária, o que é uma condição
irrevogável da humanidade.
estas são as duas regras de ouro da assertividade,
uma habilidade que nos ajuda a expressar desacordos
sem agredir os outros nem a nós mesmos.
A conduta assertiva oferece a possibilidade de ser
consequentes entre o pensamento e a ação, pois,
por meio dela, aprendemos a negociar, a
expressar-nos fracamente com boas maneiras,
a negar-nos diante de situações que não desejamos.
Também é próprio da conduta assertiva saber
identificar o momento mais propício para
defender os pensamentos pessoais, pois há
circunstâncias em que o melhor a se fazer é
permanecer em silêncio.
Nem passivos nem agressivos: assertivos
Dizer “sim” quando na verdade se quer dizer “não”,
deixar de dar opiniões para não gerar discussões,
ou manifestar uma opinião de maneira inadequada
são condutas que revelam ausência de assertividade.
Portanto, existem dois extremos: a passividade
e a agressividade.
A conduta passiva está ligada à baixa autoestima.
Em geral, estas pessoas não estão satisfeitas
consigo mesmas e, por isso, não conseguem dizer
aos outros o que pensam ou sentem. A insegurança,
a evasão para a tomada de decisões e o temor
de assumir responsabilidades são as características
predominantes.
Por outro lado, existe uma conduta com tendência
à agressividade, na qual predomina um comportamento
ofensivo que costuma ferir os outros. Esta situação,
por razões óbvias, acaba afastando as pessoas,
mas também pode provocar agressividade nelas.
A manipulação e o desejo de conseguir o que se
quer para proveito pessoal, a qualquer custo, são
características próprias deste perfil. A dificuldade
de autocontrole está na raiz do problema.
O meio-termo seria a assertividade, que desenvolve
a capacidade de expressar livremente sentimentos,
ideias, pontos de vida, instaurando o respeito
como ponto de partida, o que permite estabelecer
relações sociais saudáveis e harmônicas.
Assertividade em nossas relações
Esta habilidade pode ser aplicada a diversos âmbitos
da vida cotidiana:
Assertividade na educação dos filhos: consiste em
desenvolver a destreza para manter-se firmes diante
das decisões ou ações educativas que se aplicam
aos filhos, em especial aquelas que não são do seu agrado, como os limites, normas e consequências de um mau comportamento.
Igualmente, a autoridade assertiva se baseia na
capacidade de negar aos filhos o que possa prejudicar
seu futuro próximo ou imediato, e – o mais importante –
manter-se nesta posição, apesar das caras feias
ou tentativas de manipulação.
O bom exemplo dado pelos pais, bem como a
coerência entre o que dizem e fazem, são pontos
essenciais desta conduta. Ter autoridade sobre
os filhos, dar-lhes segurança e autonomia são
práticas assertivas.
Assertividade no casamento: a boa comunicação
entre o casal, a possibilidade de negociação entre
os gostos individuais para torná-los coletivos, as
decisões conjuntas, a forma de dizer o que não
agrada o outro ou o que pode melhorar, assim como
elogiá-lo, são exemplos claros deassertividade na
convivência dos cônjuges.
Assertividade no trabalho: dentro das organizações,
é necessário desenvolver esta faculdade, tanto
nos altos níveis hierárquicos com relação aos mais
baixos, quanto no sentido contrário. Buscar a
forma adequada de sugerir ao chefe algo que
poderia ser melhor ou propor-lhe novas ideias
fazem parte de uma comunicação assertiva.
Quanto ao trato dos chefes com relação aos
subordinados, precisa ser cálido, não grosseiro,
e as funções devem ser transmitidas com
cordialidade e respeito.
Assertividade nas relações interpessoais (amizades):
no caso dos adolescentes ou jovens, que sentem
a pressão do grupo e a necessidade de
aprovação externa, a assertividade cumpre
uma importante missão.
Muitas vezes, apesar de saber que usar drogas
ou ter uma vida promíscua são condutas prejudiciais,
os adolescentes acabam cedendo devido à
incapacidade de expressar seus pontos de vista
contrários à insinuação oferecida.
Portanto, dizer “não” nestas circunstâncias críticas
faz que as pessoas tomem as melhores
decisões, em momentos que marcarão o
resto das suas vidas.
A assertividade pode ser aprendida e
desenvolvida, basta ter disposição para vivê-la
na convivência diária, o que é uma condição
irrevogável da humanidade.
sources: LaFamilia.info
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