Ando perseguindo o Por do Sol.
Alguém peça para ele esperar um pouco
enquanto os objetivos se despedem
um a um
das noites sem sonhos.
Segure este brilho
ao alcance dos olhos
porque cega
está a vida,
cheia de acessórios
mecânica
ausente.
Não se ponha, te peço
espere um pouco
neste ponto morto
onde me fotografo eterno
Sou servo do sol;
sem calor próprio
escapo das frias relações
fixo no vermelho
que se expande nos céus
numa miríade de tonalidades.

 
 
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