Meu biotipo me faz deixar de pertencer a algum grupo em especial, a reconhecer minha invalidez, a deixar correr, intervir quando necessário, dialogar interiormente até estar prestes a cansar-me das minhas próprias quimeras. Há uma universalidade guardada nos escombros desta humanidade rebelde, que fagulha à procura de loucos que falem sozinhos. Há uma perdição salvadora, no sentido contrário de tudo o que se assiste, inclusive do que se pode considerar como certo. O que se salva neste mundo? A rigor, nada!!!! Se me matarei depois desta constatação ? Seria uma falsa libertação. Continuarei incomodando os retos e apoiando os tortos. E que Deus me ilumine nesta escuridão de amor.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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