Meu biotipo me faz deixar de pertencer a algum grupo em especial, a reconhecer minha invalidez, a deixar correr, intervir quando necessário, dialogar interiormente até estar prestes a cansar-me das minhas próprias quimeras. Há uma universalidade guardada nos escombros desta humanidade rebelde, que fagulha à procura de loucos que falem sozinhos. Há uma perdição salvadora, no sentido contrário de tudo o que se assiste, inclusive do que se pode considerar como certo. O que se salva neste mundo? A rigor, nada!!!! Se me matarei depois desta constatação ?  Seria uma falsa libertação. Continuarei incomodando os retos e apoiando os tortos. E que Deus me ilumine nesta escuridão de amor.

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