DESESTRUTURADO

 


As estruturas 

tão grandes

eu tão pequeno.


Se grito, 

quem me ouve?


Um mundo 

tão cheio 

de opressão 

e eu um nada 

submerso 

na profunda 

exploração. 


Um povo 

tão grande 

que não fala, 

e uma minoria 

que ladra 

sem parar.


Queria 

ardorosamente  

o inverso 

deste tudo,

a revolução...


Mas fico 

silencioso, 

com minhas 

pequenas dores 

em assistir 

este circo 

de horrores.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

PLEBISCITO POPULAR

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal