Às vezes
o tempo para,
outras vezes
corre.
Em algumas
ocasiões,
não anda.
Em outras
voa,
fica apertado.
É apenas o tempo
cronológico
sempre igual.
Somos
de outros tempos,
tempo de sobra,
sempre.
Ou opressores do tempo,
subjugando-o
de suas perpétuas
badaladas.
Também
não temos lugares,
ora
deslocados,
apertados,
espaçosos,
ora
sem ambiente.
O lugar errado
na hora errada...
Não respeitamos
os espaços
que ocupamos.
Não respeitamos
os tempos
que passamos.
Observando o horizonte
parece não ser possível
fazer tudo
o que precisa
ser feito.
Criamos então
grandes prisões
onde o espaço é ínfimo
e o tempo nunca passa.
E seguimos
assim assim
um compasso
de espera
entre paredes
eternas.
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