Meu tempo
é o hoje,
o agora.
Minha realidade
é o aqui,
o entorno
e a estrutura.
Meu sonho
a janela,
sempre aberta.
Olho e penso,
faço e penso,
assim procedo.
Sou uma experiência
de mim,
com validade
fortuita
de vida.
As cobertas
da noite
não me protegem,
esfriam.
O silêncio noturno
abre profundidades,
prontidão diante
da solidão.
As manhãs
reacendem o inusitado,
sempre surpreendem.
Viagem de mim,
recônditas
passagens
nunca
se despedem,
enquanto caminho.
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