A OLHO NU

 


Minhas prisões 

estão sempre 

por serem arrombadas...


A liberdade não tem limites, 

está sempre por ser conquistada..

fácil prender-me, 

difícil libertar-me.


Faço do dia 

um combate 

permanente, 

ora consciente, 

ora ausente.


Construo um edifício 

sem formato definido, 

vai seguindo as novidades, 

até desconstruindo...


Vou descobrindo 

belas portas 

semi abertas, 

tem um segredo no ferrolho...

abrem Sóis 

de diferentes grandezas.


Estão à espera 

de novos olhares, 

invisíveis a olho nu. 


Ah minhas prisões 

abraçam minha covardia, 

desafiam a alegria, 

braços abertos 

para o mundo

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