Vou me esquecendo
do que vou vivendo.
Basta um dia
e já não lembro...
passou.
O que fica,
não tem mais
a significância
dos momentos
vividos.
O que segue
é um amálgama
distraído,
rostos
que se desfazem
no tempo,
despedem
amores
dores...
a novidade de hoje
é o esquecimento de ontem.
Onde está guardado
o manancial da vida,
presença contínua
sem recorte?
lembrar-me-ei de mim
neste turbilhão
dissolvido?
Seguirei sendo
presença distraída,
mente demente
de um passado esquecido?
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