domingo, 5 de janeiro de 2025

PRISAO DO AMOR

 


Tenho um amor


prisioneiro de mim,


incapaz de libertar-se.


Tenho um amor


prisioneiro


das circunstâncias,


não há 


o que exista,


seja feito


que  o desnude.


Já não 


o reconheço mais,


sequer identifico


sua existência,


tão profundas


as entranhas


que o prendem. 


Está ali 


à espera


de uma declaração


de incapacidade,


redescoberta de si,


que não vem.


Passam-se os dias...


Tenho um coração 


incapaz de libertar-se


por si mesmo, 


carente,


coração de rua,


perdido


no tudo,


insatisfeito


do mundo. 


Amor que clama


por amor maior.

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