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Depois do vexame das medidas para impedir a desindustrialização, Dilma toma nas mãos a política econômica




Visivelmente contrariada, Dilma assistiu à encenação de Guido Mânteiga com "medidas" para impedir a desindustrialização do país.

No mesmo dia, e no seguinte, tanto empresários como sindicalistas, e mesmo, surpreendentemente, a imprensa golpista, foram unânimes em afirmar que aquilo tudo eram medidas protelatórias, que não obteriam o efeito de injetar novo ânimo na produção industrial brasileira.

Não deu outra, como um tanque de guerra, Dilma passa por cima do Copom, de Guido Mânteiga, e de todos os puxa-sacos de banqueiros incrustados nas esferas governamentais e decidiu reduzir os juros por conta própria, no Banco do Brasil, logo seguido pela Caixa Econômica Federal. A queda é de 8%, para 1,35% ao mês.

Agora os grandes bancos privadas que vivem chupando o sangue dos clientes produtivos, que vivem do suor de seu trabalho, vão ser obrigados a baixarem também os seus juros, para poderem sobreviver.

Sim porque estes banco não são produtivos, não plantam uma alface, não retiram o leite das tetas das vacas, não extraem minérios, nem fabricam tratores. Vivem às custas destes setores.

Qualquer compra que o brasileiro fizer com o cartão de crédito, o banco irá receber uma taxa, tanto de quem pagou, quanto de quem vendeu. E no entanto, não produziu nada daquele negócio, apenas intermediou e ganhou.

Foi só ela tomar esta medida, e o coro dos puxa-sacos já aparece dizendo que isto não levará a nada.

É o caso de Roberto Luis Troster, Doutor em Economia, que Economista -chefe da FEBABAN, em artigo "CRÉDITO A 2% AO MÊS? NÃO VAI DAR CERTO", publicado na Folha deste 6 de abril de 2012.

Os cristãos primitivos, do início do cristianismo, sempre que eram perseguidos, tinham, concomitantemente, a percepção de que andavam no caminho correto. Exatamente porque  as perseguições eram uma confirmação de seus grandes atos.

O mesmo acontece agora com Dilma. Ela será muito criticada, e buscarão maneiras sórdidas para acabar com ela

Vamos apoiá-la neste momento, porque agora começará a chover facas e canivetes.

E o Guido Mânteiga, como diria o Chico Anísio, que se exploda!

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