Esta semana o outono chegou em Sampa
Menos pelo calendário, e mais pela natureza mesma.
As manhãs de São Paulo são lindas.
Há nuvens cinzas escondendo o céu azul , que hora ou outra procura mostrar-se.
Enquanto isto um vento frio corta as avenidas.
O povo sai protegido por blusas, e anda ligeiramente, para chegar logo ao seu destino e fugir da situação desconfortável do tempo.
O sol aparece escondido entre as nuvens, filtrado, de forma que é possível vê-lo absolutamente redondo e sem a sua forte claridade.
Tempo de se esconder-se debaixo da cama, de fazer amor com mais frequência, de beber vinho e divertir-se.
O Outono, despe-se dos acessórios, e deixa-se mostrar no que é, no que fica, o essencial, o caule.
As folhas, ora as folhas
O verão, entretanto não se foi, e lá pelo meio-dia, ainda nos lembra de sua presença, mas estamos mudando por força da natureza que muda sempre.
Tudo muda, só o homem acha que tudo é igual.
Temos uma essência absolutamente conservadora, contra a qual lutamos diariamente.
Ao sair antes das 6 da manhã, e respirar o ar despido dos pulmões humanos, sou colocado contra o infinito e passeiam em mim muitos mistérios inconfessáveis: a criação, o Absoluto, a vida, seu sentido, e alguns fantasmas de pecados que ficam grudados, mais inconfessáveis ainda.
Logo aparecem pessoas, e caio novamente no cotidiano.
As manhãs de São Paulo são lindas.
Há nuvens cinzas escondendo o céu azul , que hora ou outra procura mostrar-se.
Enquanto isto um vento frio corta as avenidas.
O povo sai protegido por blusas, e anda ligeiramente, para chegar logo ao seu destino e fugir da situação desconfortável do tempo.
O sol aparece escondido entre as nuvens, filtrado, de forma que é possível vê-lo absolutamente redondo e sem a sua forte claridade.
Tempo de se esconder-se debaixo da cama, de fazer amor com mais frequência, de beber vinho e divertir-se.
O Outono, despe-se dos acessórios, e deixa-se mostrar no que é, no que fica, o essencial, o caule.
As folhas, ora as folhas
O verão, entretanto não se foi, e lá pelo meio-dia, ainda nos lembra de sua presença, mas estamos mudando por força da natureza que muda sempre.
Tudo muda, só o homem acha que tudo é igual.
Temos uma essência absolutamente conservadora, contra a qual lutamos diariamente.
Ao sair antes das 6 da manhã, e respirar o ar despido dos pulmões humanos, sou colocado contra o infinito e passeiam em mim muitos mistérios inconfessáveis: a criação, o Absoluto, a vida, seu sentido, e alguns fantasmas de pecados que ficam grudados, mais inconfessáveis ainda.
Logo aparecem pessoas, e caio novamente no cotidiano.
Comentários
Postar um comentário