Estou correndo 40 km por semana
Uma pessoa de 62 anos correndo 40 km por semana?
Sim, eu mesmo! Faço 4 vezes por semana o mesmo trajeto de 10 km do Largo de Pinheiros até a Barra Funda onde moro.
Deu para notar, que eu chego em casa 15 minutos depois do tempo de vir de metrô. É mole?
Saio de Pinheiros e chego na Barra Funda entre 55 a 60 minutos. O metrô é 50' no máximo, andando.
Conclusão: O povo esqueceu-se de andar e de correr, por causa desta merda de tecnologia, que nos prende sob o argumento de conforto. E acreditou na falsa mensagem, e depende destes veículos.
E qual conforto o metrô traz ?
Melhor chamar de aperto, de encochada, de fungada, de enlatada.
Estou cansado de ver pessoas cara a cara, uma com a outra, ilustres desconhecidos, obrigados a se olharem por minutos, ou então, como acontece muito, FECHAREM OS OLHOS como se estivessem dormindo em Pé, só para não se olharem, e não terem o que dizer ou fazer, porque todos são estranhos. Sinistro. Buuuuu...
A ironia é tomar o banho cedinho, cheiroso, e sair para ser fritado, chegando amarrotado e sujo, no serviço, logo pela manhã..
Imagino os motoristas de carros, na avenida Sumaré, parados no congestionamento, vendo-me passar naquela corridinha leve e constante:
É mais um louco!
Enquanto isto eu vou e eles ficam naquele pinga-pinga.
Os ciclistas, como nós que corremos, fazem parte também destes cavaleiros medievais, sem herança com a pós-contemporaneidade.
Abaixo a gasolina! Viva o pé!
Abaixo o asfalto! Viva a goiabeira!
Abaixo os faróis! Viva o tênis! Último produto aceito pelos medievos.
Sim, eu mesmo! Faço 4 vezes por semana o mesmo trajeto de 10 km do Largo de Pinheiros até a Barra Funda onde moro.
Deu para notar, que eu chego em casa 15 minutos depois do tempo de vir de metrô. É mole?
Saio de Pinheiros e chego na Barra Funda entre 55 a 60 minutos. O metrô é 50' no máximo, andando.
Conclusão: O povo esqueceu-se de andar e de correr, por causa desta merda de tecnologia, que nos prende sob o argumento de conforto. E acreditou na falsa mensagem, e depende destes veículos.
E qual conforto o metrô traz ?
Melhor chamar de aperto, de encochada, de fungada, de enlatada.
Estou cansado de ver pessoas cara a cara, uma com a outra, ilustres desconhecidos, obrigados a se olharem por minutos, ou então, como acontece muito, FECHAREM OS OLHOS como se estivessem dormindo em Pé, só para não se olharem, e não terem o que dizer ou fazer, porque todos são estranhos. Sinistro. Buuuuu...
A ironia é tomar o banho cedinho, cheiroso, e sair para ser fritado, chegando amarrotado e sujo, no serviço, logo pela manhã..
Imagino os motoristas de carros, na avenida Sumaré, parados no congestionamento, vendo-me passar naquela corridinha leve e constante:
É mais um louco!
Enquanto isto eu vou e eles ficam naquele pinga-pinga.
Os ciclistas, como nós que corremos, fazem parte também destes cavaleiros medievais, sem herança com a pós-contemporaneidade.
Abaixo a gasolina! Viva o pé!
Abaixo o asfalto! Viva a goiabeira!
Abaixo os faróis! Viva o tênis! Último produto aceito pelos medievos.
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