O operário não tem tempo para pensar e fazer política. Padece da correria de casa para o trabalho, apertado e apertando, comendo depressa, sem tempo para nada.
No trabalho, conversa só no restaurante e olhe lá, porque também come depressa.
No metrô lotado de São Paulo, as pessoas nem se olham, proximidade incômoda, retira a liberdade.
Uns oram em silêncio, outros dormem os poucos minutos que possuem. Pasmem: até em pé se dorme. Aprenderam com as aves, com a vacas e os cavalos, afinal muitos dormem em pé.
De repente os detentores do poder se ligam nisto e inventam a casa vertical com camas verticais, quartos verticais, restaurantes verticais, banheiros verticais. Quantas atividades públicas e privadas podem ser feitas na vertical.
Mas não, o povo apertado nas conduções só quer saber de fazer logo o seu serviço e voltar para casa e se esconder do mundo opressor.
Depois comem algo com a mulher ao lado, e descansam.
Alguns escrevem artigos em blogues
No trabalho, conversa só no restaurante e olhe lá, porque também come depressa.
No metrô lotado de São Paulo, as pessoas nem se olham, proximidade incômoda, retira a liberdade.
Uns oram em silêncio, outros dormem os poucos minutos que possuem. Pasmem: até em pé se dorme. Aprenderam com as aves, com a vacas e os cavalos, afinal muitos dormem em pé.
De repente os detentores do poder se ligam nisto e inventam a casa vertical com camas verticais, quartos verticais, restaurantes verticais, banheiros verticais. Quantas atividades públicas e privadas podem ser feitas na vertical.
Mas não, o povo apertado nas conduções só quer saber de fazer logo o seu serviço e voltar para casa e se esconder do mundo opressor.
Depois comem algo com a mulher ao lado, e descansam.
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Marco Cintra
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