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Movimento popular organizado prepara grande mobilização para 09 de abril, antes que os coxinhas sejam utilizados pelos reacionários.

4 DE FEVEREIRO DE 2014 - 16H06 

Centrais sindicais convocam grande mobilização de trabalhadores


Seis centrais sindicais se reuniram nesta terça-feira (4), na sede da Força Sindical, para debater questões trabalhistas e convocar uma grande mobilização de trabalhadores e trabalhadoras para o dia 9 de abril. Participaram da reunião, além da responsável pelo espaço, as centrais CTB, CUT, CGTB, UGT e Nova Central. A expectativa é que o ato reúna cerca de 50 mil operários na praça da Sé, onde terá início uma caminhada até o Masp, na capital paulista. 

Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho


Segundo o membro da presidência da CTB, Carlos Umberto Martins, a ideia é que as seções estaduais das centrais sindicais realizem atos locais durante a semana que antecede a grande mobilização de 9 de abril, para dessa forma, aumentar a mobilização dos trabalhadores. Uma próxima reunião já está marcada para o dia 17 de fevereiro para acertar detalhes da manifestação. “O objetivo é, além de valorizar a classe trabalhadora, garantir e ampliar nossos direitos”, explica.

Já o secretário geral da CTB, Wagner Gomes, que representou a entidade na reunião dos sindicalistas, explica quais serão as pautas defendidas pelos trabalhadores. “Há muitas reivindicações nossas que o Governo está analisando há muito tempo, como o fim do fator previdenciário e o aumento da aposentadoria, por exemplo. Nós acreditamos que é necessário fazer pressão para que esses direitos sejam garantidos ao trabalhador”, diz. 
  
Além destas duas pautas, os sindicalistas também defendem a redução da jornada de trabalho, educação, saúde e transporte públicos e de qualidade. “Nós temos nossas pautas específicas da categoria, mas também vamos lutar pelos direitos de toda a população”, defende. 

Wagner também explica que apesar do posicionamento progressista do Governo Federal, é importante manter a luta dos trabalhadores para garantir e ampliar esses direitos. “Mesmo na situação atual do governo, que nós defendemos e ajudamos a eleger, sem pressão não somos atendidos”. 

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