Vivo
de colher
palavras.
Estão
por aí
em todos
os lugares.
plantas,
terra,
água,
fogo,
ar.
Aguardam
serem
desvendadas
das frias
hibernações,
parecem
mortas.
Voam
pelos céus,
claras nuvens,
pesadas chuvas,
perdem-se
em mares
sem fim.
Acasalam-se,
formam versos,
voam.
Saltam seus
estritos
significados,
explodem
transcendentes.
Passeiam
pelas bocas
decoradas
dos loucos,
libertam-se
nas crianças,
pervertem
corações.
Enfiam-se
nas pedras,
misturam-se
aos elementos,
incrustadas,
provam
manjares
dormem
esfomeadas.
Estão aí
perdidas
pesquisando
corações.
Aguardam
serem
desalojadas
de seus
papéis.
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