As bombas
de Gaza
visitam
inesperadas.
Desconhecem...
Crianças brincam,
mães amamentam,
velhos recolhem
sabedorias
guardadas
nas camas.
Sonhos
explodem
pesadelos.
Bombas milenares
sem direção
coração
perdidas.
Onde está
a alegria
da mãe,
o hospital
que cura
a praça
que descansa
a escola
que ensina?
Javé plantou
estes lírios?
Pesam e caem
sorteio
da morte.
Vidas e escombros
se confundem
fundem
cimento e sangue
A mãe
já não
acalenta
o filho.
A criança
já não
brinca.
O velho
não tem
quem o ouça.
As bombas de Gaza
não escolhem,
caem como chuva.
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