Dias atravessam
noites.
Noites perduram
dias.
Questiono
os travesseiros
dos jornais,
sonâmbulo
de notícias.
Bombas
explodem
lágrimas,
viagens
vasculares,
cardíacas.
Há dias
não anoitece,
tecem
teias
de relações,
aguardam
desavisadas
presas.
Não amanhece,
imploram
escuridão,
implodem
amálgamas
diversos,
redes
sonolentas,
avessas
ao despertar,
preguiçosas.
Perdi
a noção
do tempo
que sempre
continua,
independe.
Estrelas
são sois
distantes,
apenas isso.
Não durmo,
despenco
do dia.
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