Fecho os olhos.
Pensamentos
povoam
a mente.
Percorro
os confins
das experiências
reunindo
as distâncias
do tempo
no bojo.
Saboreio
passagens
míticas,
guardadas
a sete chaves,
para não ser
considerado louco.
Escavo
lembranças
sólidas,
rastros
de retidão.
Outras,
são caminhos
errantes,
resvalam
em erros,
lições
secretas .
Aguardo marés...
Lembro e esqueço
nomes,
conforme
o laboratório
da idade,
dando conta
de histórias
particulares,
a serem
partilhadas,
descartadas,
às vezes
fluem
outras vezes
esvaem...
Assim vou
apalpando
o caminho
até migrar
em sonhos,
terreno fértil
sob a censura
da memória.
Adormeço...
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