Hoje quero chorar,
baixinho,
a ninguém incomodar.
Despir a dureza
da educação,
os grandes objetivos,
e confessar-me pequeno
e frágil.
Hoje abro mão de tudo
dou ao coração
a vazão
da prisão
que o segura
tempos sem fim...
Dizer que ainda
sou eu
e estou aqui...
Sim, choro por mim
e pelo mundo...
Quantas dores
me esbofeteiam
diariamente
o rosto
permaneço impassível...
Hoje quero declarar-me
sempre pequeno
e necessitado,
descobrindo Deus
nas entranhas
dos sofrimentos.
Quem se importa?
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