O tempo pisa macio
para não chamar a atenção.
Faz da caminhada
uma distração de si mesma...
De quando em quando
visita a infinita estrada
questionando a validade da noite,
suas imensas interrogações,
logo esquecidas...
Vivo como um sonâmbulo,
de descobertas tardias,
nunca formuladas,
e marco presença consentida,
diante dos poderes constituídos.
Ao justificar,
apego-me à solidao
como refúgio
de um mundo novo, e sigo em frente,
resistindo...
Ah...se apertassem os punhos, das palmas abertas que semore aguardam...
Ah...se os roncos fossem cânticos celestiais, de um mundo sem disfarces...
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