LIMITES
Vou cultivando meus senões,
reconhecendo
a ausência de respostas,
perguntas a formular.
Interrogações
caminham distraídas
na existência.
Cultivo entrópico,
acrescenta
permanentes
ambiguidades,
corrije rotas.
Não existem sustentações...
terreno alagadiço
dos limites
da compreensão.
Melhor o conforto
das grandes rotinas,
trajetos conhecidos.
Melhor incorporar as dúvidas aos passos.
Os dias, por si só,
recobrem de importância
o nada que afoga,
amainam.
Fica um pouco
da inconsciência
que alenta a vida,
enquanto transporta
os limites do tatear
Comentários
Postar um comentário