Sexta-feira, visitando o povo de rua, para evangelizar e ser evangelizado, tive notícia da morte de um morador que visitávamos. Era formado em economia,mas viciado em droga, caiu na rua. Eram uma boa pessoa. Morreu de repente, as pessoas da rua acompanharam. Ficamos sabendo, já tinha sido enterrado. Não importa lembra-lhe o nome, importa lembrar de tantos que estão totalmente sem apoio, sem alternativas. Precisamos de governantes com espírito de solidariedade com os mais abandonados, porque aqui em São Paulo não tem acontecido nada.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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