Deus nos fala de inúmeras formas. Uma delas é através dos acontecimentos. Estamos numa fase do país em que descobrimos que já somos uma grande nação, em franco desenvolvi,mento. Somos Penta campeões, com o "melhor futebol do mundo". É vaidade em cima de vaidade. Esta história de ser brasileiro com muito orgulho foi o que levou à ilusão da vitória. Por isso doeu a derrota, porque nos falta humildade em reconhecer que o outro era melhor. Perguntaram ao Dunga, se ele não tinha um plano para o caso de se defrontar com uma situação de placar desfavorável. Ele respondeu que nunca cogitou numa situação de perder. Soberbo! Então concluimos que foi bom perder, para desmistificar o zangado do Dunga, por exemplo. Fico pensando se ganhássemos o título, como não seria complicado cruzar com o Dunga por aí. Teimoso, avesso a craques, moralista, criador de equipes fechadas, sem autocrítica, briguento...estes seriam os valores que estariam sendo vendidos como exemplo padrão. Foi bom perder, porque agora podemos discutir as eleições...eleições? não seria outro circo como o do futebol? com suas vaidades e falsos orgulhos? espero que não, mas...nós vamos de acontecimento em acontecimento, e Deus aguarda pacientemente a sua vez. Sou eu agora! Desperta! oh, não lá vem outro acontecimento, e ficarei mais um tempo esquecido. Estou aqui, no mendigo, na criança abandonada, no idoso jogado na rua...e passamos ao lado sem reconhecê-lo.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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