A JMJ foi o contraponto de toda movimentação social que tem ocorrido no país. Desanuviou o ambiente bélico que estava se instalando e proporcionou uma bela reflexão sobre a vida a todos, inclusive e principalmente para a Igreja. É preciso sair da casca, da vida religiosa intrauterina, e ir ao encontro do necessitado. Não que a Igreja não faça isto. Mas é preciso bem mais. Também o papa deu uma lição de humildade a tantos sacerdotes que renovam o ano de seu carro, diante de fiéis menos agraciados. Enfim. Valeu mais pela lição interna que Francisco trouxe. Rompeu primeiro as amarradas de um papado prisioneiro dos hábitos seculares e introduziu, isto é, continuou o seu modo de viver de antes. Sampa tem frio menor, mas ainda cortante.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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