Marina faz coleta de assinaturas p/ criação da REDE na Marcha das Vadias, da Maconha, Parada Gay e na Marcha para Jesus


É triste ver o quanto os políticos são capazes de "flexibilizar" suas posições para representarem toda sorte de pensamentos contrários.

Começando sob a égide da falta de coerência, em algum momento, um  ou outro destes setores será preterido.

Marina participa de evento no espaço BM&BOVESPA, em São Paulo - 19.08.2010Mas aí será tarde, já terão dado o seu aval à organização de um partido que não lhes representará.

É interessante notar o porquê dos partidos se formarem.

A maneira mais clássica é quando um setor da sociedade não se vê representado do poder, e procura organizar-se partidariamente, seja no Congresso, ou no Executivo, e até no Judiciário

Esta REDE começa rasgada, e deixará escapar muitos peixes, porque põe dentro do mesmo saco muitos interesses contrários, só para atender aos caprichos de uma mulher que quer ser candidata a Presidência da República.

Tendo em vista este projeto particular, vale tudo.

O movimento dos jovens que estourou em junho ainda não parou de se desenvolver.

Provavelmente ele se consumará na formação de um novo partido que contemple esta nova forma de expressão, o que ainda não aconteceu mas acontecerá.

Marina quer trazer para si esta insatisfação, por isso abre o leque a todos.

Mas devido ao criticismo destes, logo ela será desvendada.

Vale lembrar que Marina se organiza e se desorganiza, tem dificuldades em ter vida partidária estável, um pouco parecida com Heloísa Helena.

Ela veio do PT, mas se indispôs, depois foi para o Partido Verde, e quando esperávamos que ela tivesse encontrado o seu partido ideal, ambientalista, eis que ela se desentende com a direção partidária, e sai.

Deste jeito, parece que ela quer exercer o controle sobre uma organização partidária, não aceita a divergência, o contraditório. Uma ditadorazinha

Agora só falta ela sair pela Jornada Mundial da Juventude pedindo assinaturas para legalizar a REDE.

Afinal ela também foi católica um dia e saiu para ser "evangélica", ela que considerou um erro criticar-se Feliciano "por ser evangélico", e não "por suas posições políticas equivocadas".

Falta coerência. Talvez fosse melhor se ela dissesse que quer um partido "evangélico", ou então um partido das minorias, ou um ambientalista. Mas agora parece não ser nenhum destes, ou todos estes.




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