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Aceleração da vida social e política no país levará a uma recomposição de forças. (Fazendo um exercício de futurologia).

Não haverá mais o bloco monolítico e multicolorido para apoiar Dilma nas próximas eleições.

A polarização social estará levando, inevitavelmente ( para usar um jargão de Marina - a bonitinha), a uma recomposição de forças.

Os aliados atuais correrão para outros candidatos, principalmente os novos, onde não houve tempo ainda para serem fustigados em suas vidas, até acharem indícios de corrupção.

O PMDB será o primeiro a pular fora do barco, porque é o partido do tanto faz, se ganha ou se perde, pois sendo maioria, quem ganhar deverá cooptá-lo para o governo.

Provavelmente irá para quem estiver com melhores chances. E, cá entre nós, as chances de Dilma, hoje, são diminutas. O PMDB, irá para Aécio, ou Serra, ou o Governador do Pernambuco.

O PT, como partido, continuará crescendo, apesar de todo o desgaste por que passa. Ele tentará fazer uma composição à esquerda, coisa que praticamente havia esquecido, para não se esvaziar definitivamente, nas eleições majoritárias. Será obrigado a propor uma política econômica mais à esquerda, diferentemente do que fez nestes 10 anos.

Marina tem chances de se eleger presidente. Se isto ocorrer o Brasil entrará numa instabilidade semelhante a da era Collor, sem maioria no Congresso. Ela será fritada antes de um ano de gestão.

Aécio já se enveredou no radicalismo de direita, e está inevitavelmente condenado a ter confrontos sociais em sua gestão, caso ganhe.

O Governador de Pernambuco poderá aglutinar novamente a esquerda, mas o PT não desejará deixar o seu protagonismo.

Não está descartado o surgimento de candidatos do bolso do colete, numa surpresa reservada para ganhar com uma cara nova. Muitos candidatos foram lançados assim; já vimos este filme antes.




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