Parece óbvio, mas não é. Estar na rua já às 04:45 h com o cachorro, que gosta, não eu. Porque vou à luta todo santo dia? O que me torna tão abnegado e responsável? Meus pais que já se foram? A Deus, certamente? Espanto-me comigo mesmo e sigo o frio cortante como se fosse um sol de verão. Hoje o céu está estrelado com alguma névoa, indicando que haverá sol. As centrais sindicais farão mais um movimento no dia 06 de agosto. Será que terão crescido? O que os faz também partir agora para a luta, os jovens de junho?
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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