Pular para o conteúdo principal

Greve patronal no dia 01/07,com pequeno impacto, praticamente não aconteceu

Aproveitando-se do movimento social que explodiu nas ruas nestes últimos 30 dias, a direita tentou provocar uma paralisação, onde entraram apenas os caminhoneiros, para jogar tudo sobre as costas da Presidente Dilma, e tentar provocar um Impeachment..

A impressão que se tem é que os internautas perceberam a jogada e não entraram nesta fria, ainda que tenham aversão à Presidente.

O fato é que a insatisfação difusa da massa média que foi às ruas, refletiu mais a diversidade de discordâncias com tudo, não apenas a Presidência da República.

Atingiu os Parlamentos, os Governos estaduais, ligados ao governo central e à oposição, menos ao Poder Judiciário, que, devido ao processo do chamado "mensalão" passou como bom mocinho.

Cá entre nós, sabemos que o Poder Judiciário ainda não entrou na História Republicana e continua com ares imperiais, e principalmente com salários milionários.

Ocorre que esta movimentação despertou o outro lado, isto é, os Sindicatos, as Centrais Sindicais, que viram que sua inação estava correndo o risco de por todas as suas conquistas a perder, e também estão tratando de por a carruagem nas ruas.

Este fato fez o movimento das classes médias porem um pouco as barbas de molho, porque ir às ruas , tudo bem, mas fazer o povão também ir, aí já é perigoso.

São ossos do ofício, lei da ação e reação, como dizem as leis primárias do aprendizado.

Fez, tem resposta.

Assim, Dilma também vai provar outras reivindicações, agora, não só das camadas médias e midiáticas, mas do povão, e muito bem dirigidas.

As Centrais Sindicais cansaram de procurar a Presidenta e não conseguiam entrar na agenda.

Agora vão tentar falar co a voz das ruas.

A cobra vai fumar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,