

São pessoas como nós, com os mesmos medos e fraquezas, no entanto, parecem "heróis distantes dos nossos limites e das nossas contradições". São os cristãos que vivem em países onde declarar-se cristão se dá colocando em risco a própria vida.
O Cardeal Parolin citou uma famosa homilia do Papa Francisco celebrada na Casa Santa Marta, um ano atrás, na qual disse que também "no Séc. XXI a nossa Igreja é uma Igreja de mártires".
"Em vários contextos – repetiu o purpurado – muitos nossos irmãos e irmãs permanecem objeto de um ódio anticristão. Não são perseguidos porque lhe é contestado um poder mundano, político, econômico ou militar, mas propriamente porque – disse – são testemunhas tenazes de outra visão da vida, feita de serviço, de liberdade, a partir da fé."
A geografia das perseguições é vasta: Nigéria, Paquistão, Indonésia, Iraque, Quênia, Tanzânia, República Centro-Africana. E não são somente os católicos, mas também ortodoxos, evangélicos e anglicanos a suportar o peso da coerência por amor a Jesus.
"As testemunhas da fé – disse uma vez João Paulo II – não consideraram" o "próprio bem-estar, a própria sobrevivência como valores maiores do que a fidelidade ao Evangelho." Agradeçamos a elas – concluiu Dom Parolin – pelo fato de permanecerem "apesar das ameaças e das intimidações" para "mostrar em todos os lugares o nome do Senhor Jesus, verdadeira origem da globalização do amor". (RL)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/04/15/cardeal_parolin:_persegui%C3%A7%C3%B5es_por_demais_contra_crist%C3%A3os_no_mundo/bra-791208
do site da Rádio Vaticano
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