PMs e moradores da 'Favela da Telerj' entram em confronto
Clima é tenso no local que foi invadido por cerca de 5 mil pessoas no final de março
O DIA
Rio - A Polícia Militar começou no início da manhã desta sexta-feira a
reintegração de posse da "Favela da Telerj", terreno que pertence a Oi,
no Engenho Novo, Zona Norte do Rio. O terreno de 50 mil m² foi
invadido por cerca de 5 mil pessoas no final do mês passado. No
entanto, a desocupação que começou de forma pacífica, começou a
ficar tensa, com confronto entre PMs e moradores, que chegaram a
colocar fogo no imóvel.
Cerca de 1.600 homens da PM participam da operação. Os invasores
que ainda resistem à desocupação puseram fogo dentro do terreno e
há muita fumaça negra saindo do prédio. Os policiais estão atirando
bombas de efeito moral e tiros com balas de borracha para afastar os
manifestantes que insistem em não deixar a área. Uma equipe do
Corpo de Bombeiros do Quartel do Méier está nas proximidades,
mas ainda não chegou a entrar no prédio, por medida de segurança.
Viatura da PM é incendiada durante desocupação
Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
A todo momento, os manifestantes atiram pedras e coquetéis
molotov contra os militares. Para tentar controlar a situação, a
PM cercou todo o entorno da Rua 2 de Maio, e todos estão a
uma distância de mais de mil metros do ponto de desocupação.
No terreno, há famílias formadas por marido e mulher e até oito
filhos. Há muitas crianças e idosos em cadeiras de rodas que
tiveram de ser retirados às pressas devido à grande quantidade
de fumaça que sai da parte alta do prédio. Uma mulher grávida,
prestes a dar à luz, e uma senhora foram levadas para a Unidade
de Pronto-Atendimento (UPA) da Rua Souza Barros.
Bancos são saqueados
Na Rua Lino Teixeira, no Jacaré, agências do Itaú e Caixa foram
saqueadas e quebradas por manifestantes. Com chegada do
Batalhão de Choque, eles saíram do local com computadores,
materiais eletrônicos dos bancos para favelas próximas.
Há barricadas de fogo na rua e confronto a todo instante.
Dois caminhões também foram incendiados, mas na Avenida
Dom Hélder Câmara, perto da Cidade da Polícia. Por conta disso,
a via está interditada nos dois sentidos, antes do acesso para
o Viaduto de Benfica.
Micro-ônibus da Comlurb é depredado por moradores da "Favela da Telerj"
Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
A PM conta também com dois helicópteros para dar apoio à ação
da tropa. As ruas 2 de Maio, Souza Barros e Baronesa do Engenho
Novo estão interditadas ao tráfego. O local conhecido como Buraco
do Padre, também no Engenho Novo, foi fechado ao tráfego. Os
motoristas devem evitar a região. Há reflexos no trânsito, até bem
distante do local, porque os motoristas são obrigados a desviar
para chegar ao centro da cidade. A Rua Ana Néri, no Jacaré, e a
Avenida Marechal Rondon, uma das principais ligações em direção
ao centro, estão com o tráfego completamente congestionado.
Como o local é cercado pelas favelas do Rato Molhado e do Jacaré,
onde há unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o policiamento
foi reforçado na região. Um policial militar foi ferido na cabeça
por uma pedrada.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles. Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais. O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...
Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base tolerância. O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante, e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos, em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...
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