Pular para o conteúdo principal

ONU denuncia que as milícias do Estado Islâmico usam crianças-soldados


Desde o início do ano, centenas de menores foram envolvidos em ações armadas
Por Redacao
ROMA, 09 de Setembro de 2014 (Zenit.org) - Os jihadistas do Estado Islâmico "utilizam crianças em idades que mal chegam a 13 anos para levar armas, guardar lugares estratégicos e prender civis", declarou nesta segunda-feira Leila Zerrougui, representante da Organização das Nações Unidas nos casos de relação entre infância e conflitos armados. A declaração foi apresentada ao Conselho de Segurança da ONU.
Centenas de menores foram assassinados ou mutilados pelos jihadistas desde o começo do ano. Muitos deles foram forçados a participar de atos terroristas, portar armas ou participar de ataques suicidas organizados pelas milícias do Estado Islâmico.
Multiplicam-se, além disso, as denúncias de abusos sexuais cometidos pelas milícias do EI. Uma jovem yazidi, ex-prisioneira do grupo, relatou ao jornal italiano La Repubblica que foi obrigada a viver como escrava sexual da organização jihadista.
A jovem, que tem 17 anos e não quis revelar seu nome, tinha sido capturada pelo EI no dia 3 de agosto, quando o grupo extremista atacou o povoado de Sinjar, no norte do Iraque. Desde então, ela e outras quarenta mulheres, incluindo desde meninas de 12 anos até mães com filhos pequenos, eram violentadas várias vezes por dia, todos os dias, disse a jovem.
Também tem causado repúdio nas redes sociais a publicação da militante jihadista Aqsa Mahmud, de origem britânica, que publicou a foto do seu bebê segurando um fuzil Kalashnikov.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, declarou nesta segunda-feira que formará uma coalizão internacional permanente para combater o Estado Islâmico. John Kerry afirmou que cada país tem responsabilidade na missão de acabar com os jihadistas que aterrorizam o Iraque e a Síria.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

Profeta Raul Seixas critica a sociedade do supérfluo

Dia 21/08/2011 fez 22 anos que perdemos este incrível músico, profeta de um tempo, com críticas profundas à sociedade de seu tempo e que mantém grande atualidade em suas análises da superficialidade do Homem que se perde do principal e se atém ao desnecessário. A música abaixo não é uma antecipação do Rap? Ouro de Tolo (1973) Eu devia estar contente Porque eu tenho um emprego Sou um dito cidadão respeitável E ganho quatro mil cruzeirosPor mês... Eu devia agradecer ao Senhor Por ter tido sucesso Na vida como artista Eu devia estar feliz Porque consegui comprar Um Corcel 73... Eu devia estar alegre E satisfeito Por morar em Ipanema Depois de ter passado Fome por dois anos Aqui na Cidade Maravilhosa... Ah!Eu devia estar sorrindo E orgulhoso Por ter finalmente vencido na vida Mas eu acho isso uma grande piada E um tanto quanto perigosa... Eu devia estar contente Por ter conseguido Tudo o que eu quis Mas confesso abestalhado Que eu estou decepcionado... Porque ...

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal

Foi em uma conversa sobre a qualidade dos poemas, quais aqueles que se tornam mais significativos em nossa vida , diferentemente de outros que não sensibilizam tanto, nem atingem a universalidade, que Betty Vidigal foi buscar, de outros tempos este poema, "Escondido no Bolso do Vestido", que agora apresento ao leitor do Pó das Estradas, para o seu deleite. O que escondo no bolso do vestido  não é para ser visto por qualquer  um que ambicione compreender  ou que às vezes cobice esta mulher.  O que guardo no bolso do vestido  e que escondo assim, ciumentamente,  é como um terço de vidro  de contas incandescentes  que se toca com as pontas dos dedos  nos momentos de perigo,  para afastar o medo;  é como um rosário antigo  que um fiel fecha na palma da mão  para fazer fugir a tentação  quando um terremoto lhe ameaça a fé:  Jesus, Maria, José,  que meu micro-vestido esvoaçante  não v...