Pular para o conteúdo principal

Burundi: o papa expressa o seu pesar pelo assassinato de três freiras italianas

Prefeito da cidade onde ocorreu a tragédia: Elas foram mortas selvagemente
Por Redacao
 08 de Setembro de 2014 (Zenit.org) - O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolín, enviou hoje um telegrama a dom Ngoyagoye, arcebispo de Bujumbura, capital de Burundi, comunicando o pesar do papa Francisco ao ser informado sobre o assassinato de três religiosas italianas que trabalhavam naquele país africano. As informações são da Sala de Imprensa da Santa Sé.
Das três freiras, duas viviam há décadas em Burundi: Lucia Pulici, de 75 anos, e Olga Raschietti, de 83. O prefeito da cidade de Kamenge, Damien Baseka, resumiu a tragédia em uma frase: “Elas foram assassinadas selvagemente”.
“Sua Santidade, o papa Francisco”, diz o texto enviado, “recebeu com tristeza a notícia do assassinato de três religiosas, a irmã Bernardetta Bogianni, a irmã Lucia Pulici e a irmã Olga Raschietti, que realizavam o seu serviço pastoral na paróquia de San Guido Maria Conforti, em Bujumbura”.
“O Santo Padre pede a nosso Senhor”, prossegue o telegrama, “que acolha em sua morada de paz e de luz essas três religiosas fiéis e dedicadas. Nesta trágica circunstância, ele expressa a sua solidariedade à comunidade religiosa da qual faziam parte, bem como às famílias das vítimas e a toda a comunidade diocesana”.
“Como penhor de consolação, o Santo Padre lhes envia de todo o coração, assim como a todas as pessoas atingidas por esta perda brutal, uma afetuosa bênção apostólica. Eu me uno às condolências do Santo Padre e desejo assegurar às pessoas próximas das religiosas a minha fervorosa oração”, encerra o comunicado.
Fontes locais informam que as Missionárias de São Francisco Xavier estão em choque. Há grande consternação também na diocese italiana de Parma, lugar de origem das três religiosas assassinadas na África. O irmão de Olga declarou à agência ANSA: “É doloroso, mas, como cristão, estou orgulhoso. Ela já está no céu, tenho certeza”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,