Minhas letras
tornam-se palavras
com o Sol.
Voam alegres!
Pássaros
gorjeiam
recitais
matinais.
Meditam
galhos
sinônimos,
sobrevoam
grandes
árvores
de realidades.
Sonham!
Depois
pousam
à sombra
da leitura,
deleite
de versos,
criação.
Habitam
em palavras...
cantam
alto,
sentido,
o intervir
por vir.
Reconhecem
o movimento
dos ventos
expirados
nas folhas,
balançam
o coração
natureza
do verso.
Querem ser tudo!
Não podem.
Entregar-se
plenamente!
Incapazes.
Por isso
escrevem
voam
sonham
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