O REVERSO DO AVESSO (Em memória de frei Giorgio Callegari|)

 

Faço
uma pausa.

Um turbilhão
de amarras
impedem
caminhos,
reverberam
sem saída.

Ocupam tudo!

Não pedem licença
Não se importam
Com a dor
coração

Aceleram
em volúpia
destruidora.

Estruturas
Inanimadas
rondam
perspectivas
de saídas,
vigiam.

Por isso
a fuga
torna-se
enfrentamento,
a perda
encontro.

O reverso
do avesso.

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