Minhas noites
São tuas,
bordadas
no tecido
da vida.
Perguntas
ecoam
Incompreendidas,
do trajeto,
depois
de um sonho
desfeito.
Questionam
a independência
da morte,
a fragilidade
da vida.
Noites intermináveis
Onde estás
horizonte
Para que
possa
Ver-te
Amanhecer......
Onde te encontras,
se a fragrância
ainda
sinto?
Onde te escondes
nesta escarpa
onde
nos separamos
eu
cá embaixo
Interrogando
Sentinelas?
Escalaste
umbrais
transsubstanciosos!
A montanha
é granito puro
em cada reentrância
sentinelas vasculham,
graníticos,
a subida
à Jerusalém Celeste
antes que desça
da eterna Aurora.
Eu que não
me preparei
para esta
despedida?
João Paulo Naves Fernandes
18/06/2020
04H21
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