Chuvas torrenciais, cheias de trovões e ventanias. Nem parece estarmos em uma cidade, mas em uma floresta, tamanha a presença do aguaceiro. Antes tinha o final da tarde , agora a chuva não tem mais hora. Primeiro vem aquele calor de rachar, depois o céu vai se fechando, e formando nuvens bastante escuras. O povo já percebendo que o céu irá derramar, tenta resolver logo os seus problemas. É assim todo santo dia.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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