Pular para o conteúdo principal

Uma gripe se espalha por São Paulo

Detesto escrever sobre isto, mas não tem jeito. O fato é que está se espalhando pela cidade uma gripe e as "autoridades sanitárias" não falam absolutamente nada.
Eu pego o metrô todos os dias e sei quando começa uma epidemia. Ora o povo está espirrando por todo lado: espirra no vagão lotado, com aqueles espirros absolutos, amplos respingando em todos os passageiros, que mudos e revoltados em silêncio, não dizem nada. Espirram nas escadas rolantes por onde todos deverão passar depois, espirram nas catracas. É uma espirradeira só.
Esta gripe primeiro tira a voz  e você fica sem voz ao final de cada dia, mas parece que é só isto. E asim fica, durante uma semana, 10 dias. Depois disto vem o congestionamento das narinas, o chamado nariz tapado, os pulmões congestionado, e finalmente as tosses, muitas tosses.
Mas as autoridades sanitárias não dizem nada.
Faz-me lembrar a gripe que está atingindo os EUA. Lá, como a medicina é privada ( em todos os sentidos), quem está gripado procura um médico compra os remédios e se cuida. Que não tem dinheiro, se exploda..
O Brasil está na frente destes gringos que só vêem cifrão na frente.
Estou em pleno carnaval sobre uma cama, não para atividades produtivas, mas para repouso de uma gripe. Paciência. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...