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Síria: Bomba mata seminarista em estrada de Damasco


A comunidade cristã de Damasco ficou chocada com a notícia do falecimento deste jovem seminarista
 27 de Março de 2013 (Zenit.org) - A explosão de uma bomba causou a morte, na passada terça-feira, dia 26, de um seminarista que se preparava para o diaconado permanente na arquidiocese maronita de Damasco. Camil, de 35 anos, é a mais recente vítima da violentíssima guerra civil que está a desfigurar a Síria e que causou já mais de 70 mil mortos, segundo as Nações Unidas. 
A explosão de uma bomba em plena cidade de Damasco, num momento e numa zona onde não se verificavam combates, prova a própria insanidade deste conflito, como se o país se tivesse transformado numa gigantesca roleta russa.
Segundo informação prestada pelo próprio Arcebispo de Damasco, D. Samir Nassar, à Fundação AIS, Camil dava apoio na sacristia e, paralelamente, prestava colaboração no acolhimento e na acção social da paróquia. 
A queda de uma granada, na manhã de terça-feira, quando se dirigia para casa, provocou-lhe a morte, tendo o seu corpo sido colocado na morgue pública de Damasco para ser reconhecido.
A comunidade cristã de Damasco ficou chocada com a notícia do falecimento deste jovem seminarista, conhecido de todos pela sua afabilidade, pela atenção que dispensava aos outros e pela generosidade com que partilhava a sua própria pobreza.
A morte trágica do seminarista Camil na estrada de Damasco, em plena Semana Santa, obriga a olhar para a guerra civil na Síria como um dos palcos no mundo onde os cristãos continuam a ser perseguidos e martirizados pela sua fidelidade à fé em Cristo.
Esta semana, por coincidência, a Via Sacra no Coliseu será orientada por um grupo de jovens libaneses acompanhados pelo seu Bispo, Cardeal Béchara Boutros Raï, em que irão rezar precisamente pelos cristãos perseguidos no mundo.
A guerra civil na Síria, além dos milhares de mortos, também tem provocado a fuga de milhões de pessoas. Neste momento, segundo dados disponibilizados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), haverá em toda a região mais de 1 milhão de refugiados.
O apoio aos deslocados é um dos vértices do trabalho desenvolvido pela Fundação AIS. No ano passado, aFundação AIS distribuiu mais de 500.000 euros para ajuda de emergência nas regiões onde existem conflitos armados, guerras ou crises humanitárias, sendo que o centro de todas as atenções foi, precisamente, a crise na Síria.
(Fonte: AIS)

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