Pular para o conteúdo principal

Paulistas são atingidos por uma onda de frio

Levanto-me às 04:55 h para o meu tradicional passeio com o meu cão, um pitbull black nose chamado Midnight.

É o cachorro mais manso dos que criei.

O resto é um grande preconceito e violência de seus donos, mas enfim tenho que carregar este preconceito, que também me atinge.

Foi por a cara para fora e deu para sentir o frio que nos acompanhará no dia de hoje.

 É bom?

É ruim?

Tanto faz?

Observo parte do povo sempre se lamuriando do tempo seja ele qual for.

Como se a Terra estivesse sempre na contramão deles.

Então, afirmemos: frio abençoado!

Mas também não vejo muitos crentes elogiando o frio.

Tudo palavras da boca para fora.

Vivo uma grande contradição nos dias atuais: faço silêncio proposital, para não cair em nenhuma destas valas, de um lado, e falo forte, quando quero, surpreendendo meus acompanhantes pela surpresa do "Parla!".

O fato é que o frio tem o seu lado bom e o seu lado ruim, e por cima desta ambiguidade tem Deus, que nos faz apreciar a diferença, e deliciar-nos com tudo.

Hoje o povo se levantará desejando continuar na cama, e sairá encapotado nas ruas, suando por dentro, e protegido do frio por fora.

Hora de tirar as roupas de frio do esquecimento.

Hora de tirar o frio interior também, tão comum de andar junto ao tempo.

Como o verão é mais solto e descontraído...como a alegria vem com o sol...

O mundo gira e nós nos defendemos de seus solstícios e equinócios.

Bom dia a todos!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...