Ouço o grupo mexicano Manah, junto com o barulho da água da chuva que cai no quintal, enquanto Meg termina de preparar o estrogonofe esperto dos domingos. Nada de TV, nada de neurose, descanso de tudo. Estamos na paz familiar dos domingos. Que vitória de Deus, nos cristãos ao conquistar o domingo para o descanso. A comida espiritual é a melhor de todas. Esta comida é servida na paz, em meio aos seus. Ela é servida em servir. A chuva diminui e o cão fica entre os aposentos vigiando a tudo e todos.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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