05:00 h da manhã, e é ainda noite. Acabo de sair com o meu cão como de costume e está muito frio. Nem os ladrões se levantam neste frio, para roubar. O país agradece. Tenho que chegar ao hospital cedo. A meteorologia diz que haverá chuva. Não vejo possibilidade de chuva agora cedinho, talvez mais tarde. Melhor para mim que vou de bike. No início das pedaladas sente-se frio, mas depois, devido ao exercício constante acaba-se esquentando. Vamos matar o leão do dia e justificarmos ,pelo menos, a existência. É pouco, é preciso provar do sair de si, e colocar-se a serviço dos outros.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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