Fim de domingo.


Ainda há sonho?
ou ocorrem 
pequenas realizações?

Percursos possíveis
sensoriais
epidérmicos.

Mais um redescobrir
o adormecido,
que descortinar
o inusitado.

Ele está 
bem real
palpável,
existencial
perceptivo.

Há o descanso
de uma guerra, 
o abrigar-se
das sequências
cotidianas,
o esquivar-se
do lado oficial
proclamado
e emoldurado,
que serve
de referência
a quem precisar
de uma postura.

Porque
simples
e natural
é a vida.

Porque
o ser 
clama
a integridade
destruída
nesta volúpia
capitalista.

Agora, dormir
será um fim.
Um fim 
de domingo.

Aos amigos, este presentinho de final de domingo
João Paulo Naves Fernandes

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