Essência

Tenho prazer em me fazer desaparecer. 
Ser um ninguém. 
Um nada.
 Aquele que passa despercebido.
 Ignorado. 
Desconsiderado. 
Há uma liberdade intrínseca, 
uma verdade sempre guardada,
uma vitória sem disputa, 
uma linguagem mais silenciosa que gráfica. 
Sentimental; 
encontro de sentimento e razão, 
e poucas batalhas. 
Só o tempo proporciona isto, 
só a percepção de que andamos 
pouco este tempo todo.

Brenda Silveira contribuiu com a foto

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

PLEBISCITO POPULAR

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal