Minha leitura é um pouco diferente

. Quem faz verdadeira oposição hoje a Bolsonaro, são setores da direita, que foram excluídos do poder, e que através da imprensa ou de entidades de classe e na vida política, estão desmitificando o raivoso insano. 

Qualquer candidato da direita precisará descolar-se obrigatoriamente de Bolsonaro e defender uma agenda "democrática" do pós Lula e Dilma. 

Para eles era preciso sepultar um ciclo de governo de participação social, e presença social do Estado, para colocar no lugar um regime ultra neoliberal. 

E Bolsonaro quebrou esta agenda com a extrema direita. 

Os setores populares são minoria ainda para influir sozinho neste processo. 

Bolsonaro, então radicaliza gratuitamente, para sobreviver, e instiga a esquerda, onde muitos setores aceitam esta falsa radicalização como modus vivendi da política cotidiana. 

Vivemos impeachment atrás de impeachment. 

A sociedade está cansada de subtrações de processos políticos. 

Minha indicação é, absurdo pensar assim, retirar Bolsonaro dos debates e discutir o Brasil com quem queira melhorar o Brasil. 

É a maneira mais fácil dele sair de cena. 

Mas ele insiste, e de repente a saída dele possa alijar a extrema direita do poder. 

A direita quer fingir uma democracia para nós fingirmos que acreditamos. 

Um pouco do que penso. 

Estamos num novo ciclo político e temos que saber navegar nesta conjuntura.

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