Ardo neste dezembro,
cozido e ressecado...
arde o meu amor,
nos lençóis molhados
do fim das estações.
Não há mais tempo
sobram momentos
e o calor...
Vou esgueirando-me
pelas sombras do meio dia,
escondida alegria
desfeita em torpor.
Refaço-me permanentemente,
desfalece a mente
o prazer pela vida,
o sabor...
Seguir para onde?
Deste fim ninguém se esconde,
deste jeito,
assim...
Então vamos,
no caminho do desmonte,
fendas dos sonhos
que refrescam
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